segunda-feira, 13 de junho de 2011

Fernando Pessoa

" Já estou tranquilo. Já não espero nada.
Já sobre meu vazio coração, desceu a inconsciência abençoada,
de nem querer uma ilusão".








Imagem retirada de http://world.m3n4.com/general/2011/fernando-pessoa

Fernando Pessoa - 13 de Junho de 1888




O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.

Fernando Pessoa

Out of Africa...



“Eu tive uma fazenda na África, no sopé das montanhas Ngong. O Equador passa por essas terras, cem milhas ao norte, e a fazenda ficava a uma altitude de seis mil pés. Durante o dia parecia que havíamos subido perto do sol, mas as manhãs e o fim da tarde eram límpidos e agradáveis, e as noites eram frias”.



“Eu tive uma fazenda na África, no sopé das montanhas Ngong… Ali era a África mais pura, a seis mil pés de altitude, como a essência forte e refinada de um continente… Nas montanhas você acorda de manhã e pensa: estou aqui, onde deveria estar.


 


Meryl Streep e Robert Redford em um dos filmes mais encantadores do Século passado!
Rico em fotografia e com uma história linda, humana o bastante para ser mais que um filme sobre uma relação extraconjugal de uma aristocrata...




O Livro pode ser encontrado na Livraria Cultura!
Dois grandes prazeres...o da 7ª Arte - O Cinema e o da leitura - A Literatura...
 
 
Bela recordação!
 
 
 
Informações e fotos retirados de http://www.terracotabolsas.com/rato/?p=696
 


domingo, 5 de junho de 2011

Canção da Vida



O espaço é conquistado
para o exercício da vida.

Em letras me acho
e sou sempre lida.

Se penso estar esquecida,
ao invés de um embaraço,
jogo-me em teu abraço e
julgo-me ser querida.

Se preciso, volto e faço, não tenho saída.

Meu coração,
mantega derretida,
começa a achar uma graça
esta conquista do espaço para minha canção da vida.

Já por esperançosa e abençoada,
me animo a novas caminhadas:

- descubro o jeito e aprendo
- do que não aprendo o jeito, mais curiosa fico.

Grace Teles


Canção Excêntrica




Canção Excêntrica



Ando à procura de espaço
para o desenho da vida.
Em números me embaraço
e perco sempre a medida.

Se penso encontrar saída,
em vez de abrir um compasso,
protejo-me num abraço
e gero uma despedida.


Se volto sobre meu passo,
é distância perdida.

Meu coração, coisa de aço,
começa a achar um cansaço
esta procura de espaço
para o desenho da vida.


Já por exausta e descrida
não me animo a um breve traço:
- saudosa do que não faço,
- do que faço, arrependida.

CECÍLIA MEIRELES