Café com Bagagem
Este blog destina-se a um espaço para discussão, articulação e criação dos mais variados temas, em uma proposta filosófica/existencialista a fim de externar os meus delírios cognitivos.
sábado, 6 de abril de 2024
SÁBADO À NOITE - 06/04/2024
terça-feira, 16 de novembro de 2021
Outro Silva e seus 5 minutos de Fama...
domingo, 13 de junho de 2021
sábado, 20 de fevereiro de 2021
Pois então...até parece que 2020 não existiu...
Lá vem textão...
Parece que eu estava sabendo...de certa forma sabia ...
A sensação era que eu pressentia algo e que esse algo que viria, não seria bom! Era como se fosse acabar não somente o ano...pensei, meu Deus, vou ficar doente e morrer...comecei fazer meus exames de rotina, buscando algum mal...
Sempre fui festeira e aguardava o Natal como uma criança... 2019 foi um ano ótimo e eu... simplesmente, não queria que acabasse, não queria que o Ano virasse, não queria o Ano Novo...não entendia a princípio e só fui entender quando março chegou junto àquele soco na boca do estômago...
Pandemia ...
Nos primeiros dias muito medo...medo de morrer, de perder quem amamos...de perder aquela vida boa que sempre tivemos...não temos tudo, mas nunca nos faltou!
O que fizemos e o que deixamos por fazer...os arrependimentos, os sobressaltos, as feridas do passado sangrando frente ao futuro que sequer poderia vir...
Sonhos interrompidos, planos...
Faculdade trancada, emprego, só faço o que aparece, perspectivas de retorno ao "normal" se esmorecem frente às novas cepas do vírus que não é letal, mas que pode ser, COVID-19 e que muda, sem pedir licença a qualquer dos reles mortais.
E o que fazer? Como agir? A gente surtou várias vezes, fizemos fuxico, lettering, a criatividade aflorou para romper com a insanidade à espreita, ali, naquela compra de supermercado... E QUANTO ÁLCOOL GEL NAS MÃOS...
Baixamos a guarda, não os cuidados, mas a loucura em permanecer vivos...todos morreremos, um dia, de alguma coisa, claro que não queremos que seja agora, claro que ainda temos muito a fazer e viver...O que eu estou falando é da imensa pena que sentimos de nós mesmos...humanidade caída, ridicularizada por um vírus...
Tudo bem que não queremos, mas se adoecermos também estará tudo bem, na medida do impossível, de onde a graça de Deus possa nos alcançar...
Cada vez que lembro do insight que tive, penso como teria sido pior acaso não tivesse sido alertada por Deus...
Tudo bem que a filha se formou em Música e que o setor de eventos faleceu...a internet será a plataforma que receberá as Lives... e como houveram e ainda estão por vir... LIVES e mais LIVES... ficamos fartos do virtual, mas a vida de fato, corre por esta tela, que nos protege da contaminação!
Deus...esteve em cada front... revelou-se a nós Seu cuidado e proteção em meio a tantos perigos reais e imaginários... esteve, assim como está, no comando de tudo.
A família, por sorte, ganha novo status de porto seguro, refúgio, adiando as antigas desavenças e cobrando visitas intermináveis que ( por ora não ocorrem)a menos que seja em nossos maiores e melhores anseios de poder conviver = viver com !!!
O toque, ...ah o toque, o de mãos, o de corpos, o abraço, que ganha a missão de nos manter em pé! Quanto colo pedimos, de quanto colo precisamos!
2020 deverá ser tirado do calendário? Esquecido? Jamais! Esse é o ano que nos colocou à prova, de vida, de risco, de tudo o quanto acreditamos e de quem realmente somos...e até do que somos capazes de suportar e superar...
Parece que em um ano só não cabe tanto aprendizado!!!
Eu não queria que acontecesse! Olhei para trás várias vezes, como a Mulher de Ló ( a da Bíblia ), ela mesma, que olhando para trás perdeu a passagem para o futuro...
Não mais...o meu olhar volta-se adiante...para o alto e além!!!
Respiro fundo e vivo...aproveitando cada minuto, cada olhar, cada situação, retirando dela o néctar da vida, dádiva divina!
Ebenezer, expressão que significa " Até aqui nos ajudou o Senhor"...
...assim será o resto dos anos de nossas vidas!
domingo, 6 de outubro de 2019
Então ???
sexta-feira, 17 de junho de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Café com Bagagem
sábado, 26 de dezembro de 2015
MERRY CHRISTMAS !
Voltaire
Não é mais aos homens que me dirijo, é a Ti, Deus de todos os seres, de todos os mundos e de todos os tempos. Se é permitido a frágeis criaturas perdidas na imensidão e imperceptíveis ao resto do Universo, ousar Te pedir alguma coisa, a Ti que tudo criaste, a Ti cujos decretos são imutáveis e eternos, digna-Te olhar com piedade os erros decorrentes de nossa natureza. Que esses erros não venham a ser nossas calamidades. Não nos destes um coração para nos odiarmos e mãos para nos matarmos.
Faz com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida difícil e passageira; que as pequenas diferenças entre as roupas que cobrem nossos corpos diminutos, entre nossas linguagens insuficientes, entre nossos costumes ridículos, entre nossas leis imperfeitas, entre nossas opiniões insensatas, entre nossas condições tão desproporcionadas a nossos olhos e tão iguais diante de Ti; que todas essas pequenas nuances que distinguem os átomos chamados homens não sejam sinais de ódio e perseguição; que os que ascendem velas em pleno meio-dia para Te celebrar suportem os que se contentam com a luz do Teu sol; que os que cobrem suas vestes com linho branco para dizer que devemos Te amar não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto de lã negra.
Que seja igual Te adorar num jargão formado de uma antiga língua, ou num jargão mais novo; que aqueles cuja roupa é tinjida de vermelho ou de violeta, que dominam sobre uma pequena porção de um montículo de lama deste mundo e que possuem alguns fragmentos arredondados de certo metal usufruam sem orgulho o que chamam de grandeza e riqueza, e que os outros não os invejem, pois Sabes que não há nessas vaidades nem o que invejar, nem do que se orgulhar.
Possam todos os homens lembrar-se de que são irmãos! Que abominem a tirania exercida sobre as almas, assim como execram o banditismo que toma pela força o fruto do trabalho e da indústria pacífica! Se os flagelos da guerra são inevitáveis, não nos odiemos, não nos dilaceremos uns aos outros em tempo de paz e empreguemos o instante de nossa existência para abençoar igualmente em mil línguas diversas, do Sião à Califórnia, Tua bondade que nos deu esse instante. ( Jornal Hoje também é cultura...! )
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
Provocações - Não Entendo (Clarice Lispector) - Antonio Abujamra - 22/11...
domingo, 25 de janeiro de 2015
domingo, 25 de maio de 2014
Quando deixo a mente correr...
domingo, 16 de março de 2014
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
O ROUPÃO DO MEU PAI...
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Aos futuros mestres... com carinho!
domingo, 23 de junho de 2013
PÁTRIA AMADA BRASIL
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
quinta-feira, 13 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Feliz Natal!!!
domingo, 11 de novembro de 2012
"Saga", por Filipe Catto mas... poderia ser por Elis Regina ou Ney Matogrosso
Saga
Filipe Catto
Por uma noite tão fugaz que eu nem senti
Tão lancinante, que ao olhar pra trás agora
Só me restam devaneios do que um dia eu vivi
Se eu soubesse que o amor é coisa aguda
Que tão brutal percorre início, meio e fim
Destrincha a alma, corta fundo na espinha
Inebria a garganta, fere a quem quiser ferir
Enquanto andava, maldizendo a poesia
Eu contei a história minha pr´uma noite que rompeu
Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia
Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho com força, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer
E era de gozo, uma mentira, uma bobagem
Senti meu peito, atingido, se inflamar
E fui gostando do sabor daquela coisa
Viciando em cada verso que o amor veio trovar
Mas, de repente, uma farpa meio intrusa
Veio cegar minha emoção de suspirar
Se eu soubesse que o amor é coisa assim
Não pegava, não bebia, não deixava embebedar
E agora andando, encharcado de estrelas
Eu cantei a noite inteira pro meu peito sossegar
Me fiz tão forte quanto o escuro do infinito
E tão frágil quanto o brilho da manhã que eu vi chegar
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho sorrindo, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Não vou me adaptar- Arnaldo Antunes e Nando Reis(Ao vivo no estúdio 2007)
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Feliz Dia do Amigo!
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
segunda-feira, 18 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
POÉTICA ( MANUEL BANDEIRA )
POÉTICA
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto espediente protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas.
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes maneiras de agradar as mulheres, etc.
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare.
- Não quero saber do lirismo que não é libertação.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
Carlos Drummond de Andrade
Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura
demente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algoz
do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.
terça-feira, 6 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
Guimarães Rosa
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem..