segunda-feira, 21 de junho de 2010

Saramago não viveu...

...uma experiência com Deus.



Ateu convicto, foi uma figura secular, cercado dos extremos da aceitação.

Nascido em Portugal, sua nação teve que administrar o fato de que um dos seus filhos mais ilustres não era cristão. Em Portugal, país de maioria católica, houve sim um estranhamento. Talvez pela controversa Igreja Romana, ou pelas pérolas do Vaticano, a aproximação nunca se deu.
Saramago concebeu a Divindade como fruto da raça humana para gerir suas próprias mazelas. Por mais brilhante que seja o cérebro do homem, somos as criaturas, não Criadores.

O Deus que eu conheço permite essa não aceitação, permite a descrença, a ausência de fé, a dúvida, porque elas fazem parte de nosso livre arbítrio.

O Deus que eu conheço não precisa de seguidores, de adoradores ( embora Ele seja digno de toda honra, poder e glória!)...Ele não precisa de templos, nem de almas...nem de mim, de Saramago, nem de você, para que ele exista...as provas dessa existência estão nos atributos de Deus, onisciência, onipresença e onipotência.

O homem, reforço, por mais brilhante que seja, não formataria a existência de alguém que precisasse ser contestado para não existir...não há lógica neste raciocínio!

É na onisciência de Deus que me certifico de que Ele tudo sabe, tudo vê, e então relaxo por não precisar esconder meus caminhos errantes...

É em Sua onipotência que Ele me mostra Seu poder, retirando o medo paralisante que me invade, me fazendo ir adiante, apesar das circunstâncias nem sempre favoráveis...

É na onipresença de Deus que Ele me diz que não há para onde eu possa me ausentar de Sua face.

Esses atributos de Deus são a prova de Sua existência, a prova irrefutável de que fomos criados à Sua imagem e semelhança e são a própria base do Cristianismo.

A negativa fica por conta da liberdade que o ser humano não quer perder, em uma postura de nossa natureza pecaminosa e até mesmo infantil, por não aceitar nenhum tipo de autoridade.

Assim como Saramago, Nietzsche não acreditou em Deus. Para eles o Cristianismo é um dos piores flagelos do mundo. Assim como eles, outros tantos recusam-se a aceitar que Deus existe.

Já eu, não consigo contestar esse fato diante de toda a ordem estabelecida no Universo, na natureza, no Homem! Seria uma grande pretenção achar que um status quo destes se estabeleceria por si só...é muita ciência...Consciência eu diria...

E através dessa tomada de conciência que eu entendi a espiritualidade como uma experiência transcedental, que ultrapassa os limites de nossa temporalidade que finda com a morte e que é sobrepujada somente por um plano de Redenção: A morte de Jesus na Cruz para nos Salvar ! Aí está a imortalidade da alma e a aceitação das coisas que não se veem.

Isso vem a ser espiritualidade, o que não tem necessariamente a ver com religiosidade. A primeira salva, a segunda liberta! Essa é a verdadeira liberdade que todos deveriam experimentar, ao menos por curiosidade!

Eu acredito em Deus!

Eu aceito Jesus Cristo como meu Salvador!

Eu aguardo a segunda vinda de Cristo para resgatar parte da humanidade que valha a pena e que crê , para viver eternamente em outro plano, em outro lugar...o Céu!

Deus existe a despeito do que possam pensar sobre isso!


Bjs, Grace


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